ANO XIX - Nº 1134 (cor vermelha) - ANO B - 05/04/2009
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
"BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR" (Mt 21,9)
Esta celebração deve iniciar-se fora da Igreja, prevendo-se um espaço para a bênção e a procissão dos ramos. É bom valorizar o costume de, além dos ramos, benzer plantas medicinais usadas em função da saúde. Na Igreja, preparar com criatividade um lugar com cruzes e tudo o que foi usado nos Círculos Bíblicos da Campanha da Fraternidade.
Animador(a) - Irmãos e irmãs, durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje, com toda a Igreja, iniciamos a celebração da Páscoa do Senhor, fazendo memória da entrada de Jesus em Jerusalém.
Animador(a) - Celebrando com fé e piedade este acontecimento na vida de Jesus, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida. Cantemos com alegria.
01. CANTO INICIAL
HOSANA HEY! HOSANA HÁ! HOSANA HEY! HOSANA HEY! HOSANA HÁ!
1. Ele é o santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o Filho de Davi!
2. Vamos a ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz.
Presidente - Recordando hoje a fidelidade de Cristo ao projeto de vida do Pai que é de salvação para todos, façamos o sinal da cruz. EM NOME DO PAI...
Presidente - A graça e a paz de Deus, nosso Pai, o amor de Jesus Cristo, nosso Salvador e a força do Espírito Santo estejam conosco. BENDITO SEJA DEUS...
02. BÊNÇÃO E PROCISSÃO DOS RAMOS
Animador(a) - Como povo hebreu, vamos ao encontro do Senhor com ramos nas mãos. Assim expressamos nossa atitude de reconhecimento e aceitação de Jesus, Rei humilde, servidor e libertador do povo, glorificado pelo Pai. Elevemos nossos ramos.
OREMOS:
Presidente - Deus eterno e misericordioso, abençoai estes ramos para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por Ele à Jerusalém eterna. Por Cristo, nosso Senhor. AMÉM.
O presidente asperge os ramos com água benta. Um ramo grande e bonito é colocado na cruz. Enquanto isso, canta-se.
TU ÉS O REI DOS REIS: O DEUS DO CÉU DEU-TE REINO, FORÇA E GLÓRIA E ENTREGOU EM TUAS MÃOS A NOSSA HISTÓRIA: TU ÉS REI E O AMOR É A TUA LEI.
1. Sou o primeiro e o derradeiro, fui ungido pelo amor. Vós sois meu povo, eu vosso Rei e Senhor Redentor!
2. Vos levarei às grandes fontes, dor e fome não tereis. Vós sois meu povo, eu vosso Rei. Junto a mim vivereis!
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO MARCOS (11,1-10)
Presidente - Irmãos e irmãs, a exemplo do povo que aclamou Jesus Rei e Senhor, com ramos nas mãos, iniciemos com alegria a procissão.
À frente da procissão vão a cruz com ramos e duas velas grandes ao lado, a Bíblia ou Lecionário ladeado por dois arranjos de folhagens, os recipientes com água benta, os ministros e o presidente.
OS FILHOS DO HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA, CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR, CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA AO SALVADOR!"
1. O mundo e tudo o que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!
2. Quem vai morar no templo de sua cidade?... Quem pensa e vive longe das vaidades! Pois Deus, o Salvador, o abençoará, no julgamento o defenderá!
3. Assim são todos os que prestam culto a Deus, que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões antigos, se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai entrar!
4. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus que tudo pode é o Rei da Glória! Aos três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha, o louvor!
JESUS CRISTO É O SENHOR, O SENHOR, O SENHOR! JESUS CRISTO É O SENHOR, GLÓRIA A TI, SENHOR!
1. Da minha vida Ele é o Senhor (3x) Glória a Ti, Senhor.
2. Do meu passado Ele é o Senhor (3x) Glória a Ti Senhor.
3. Do meu futuro Ele é o Senhor (3x) Glória a Ti Senhor.
HOSANA AO FILHO DE DAVI! (bis) BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR, REI DE ISRAEL, HOSANA NAS ALTURAS. HOSANA AO FILHO DE DAVI! HOSANA AO FILHO DE DAVI! OS FILHOS DOS HEBREUS COM RAMOS DE OLIVEIRA, FORAM AO ENCONTRO DO SENHOR CLAMANDO, HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!
1. Ao Senhor pertence a terra e sua plenitude, o mundo inteiro com os seus seres que o povoam. Porque Ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
2. Quem subirá até o monte do Senhor? Quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente o coração, quem não dirige sua mente para o crime.
3. Dizei-nos: quem é este Rei da glória? O Senhor Rei da glória, é o Senhor Onipotente, o Rei da glória é o Senhor do Universo! O Rei da glória é o Senhor de toda a terra!
NA IGREJA
03. ORAÇÃO
Presidente - Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade quisestes que o nosso Salvador se fizesse um de nós e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento de sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. AMÉM.
04. LEITURA DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS (50,4-7)
05. SALMO RESPONSORIAL (21)
MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES? (bis)
- Riem de mim todos aqueles que me vêem, torcem os lábios e sacodem a cabeça. "Ao Senhor se confiou, Ele o liberte e agora o salve, se é verdade que Ele o ama!"
- Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
- Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
- Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembléia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
06. LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS FILIPENSES (2,6-11)
07. CANTO DE ACLAMAÇÃO
SALVE Ó CRISTO OBEDIENTE! SALVE AMOR ONIPOTENTE, QUE TE ENTREGOU À CRUZ E TE RECEBEU NA LUZ!
1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!
ATENÇÃO! Durante a narração da Paixão não se usa incenso nem velas. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. No fim diz-se Palavra da Salvação, mas não se beija o livro.
NR: Narrador GR: Grupo +: Jesus
L1: Leitor 1 L2: Leitor 2
08. PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO MARCOS (15,1-39)
NR - Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. E Pilatos o interrogou:
L1 - "Tu és o rei dos judeus?"
NR - Jesus respondeu:
+ - "Tu o dizes".
NR - E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente:
L1 - "Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!"
NR - Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. Pilatos perguntou:
L1 - "Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?"
NR - Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém, os sumos sacerdotes instigavam a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo:
L1 - "Que quereis então que eu faça com o rei dos Judeus?"
NR - Mas eles tornaram a gritar:
GR - "CRUCIFICA-O!"
NR - Pilatos perguntou:
L1 - "Mas, que mal ele fez?"
NR - Eles, porém, gritaram com mais força:
GR - "CRUCIFICA-O!"
NR - Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. E começaram a saudá-lo:
GR - "Salve, rei dos judeus!"
NR - Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer "Calvário". Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: "O Rei dos Judeus". Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
GR - "Ah! Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!"
NR - Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
GR - "A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!"
NR - Os que foram crucificados com ele também o insultavam. Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
+ - "Eloi, Eloi, Iamá sabactâni?" Que quer dizer: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
NR - Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
GR - "Vejam, ele está chamando Elias!"
NR - Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
L2 - "Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz".
NR - Então Jesus deu um forte grito e expirou.
Todos se ajoelham e faz-se um momento de silêncio.
NR - Nesse momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
L2 - "Na verdade, este homem era Filho de Deus!"
Palavra da salvação.
09. PARTILHA DA PALAVRA
10. PROFISSÃO DE FÉ
Presidente - Reafirmemos nossa prontidão em seguir Jesus no caminho da cruz, professando nossa fé. CREIO EM DEUS PAI...
11. PRECES DA COMUNIDADE
Presidente - Unidos a Cristo, que por nós se entregou, supliquemos confiantes ao Pai: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE!
- Senhor, fazei com que a celebração dos mistérios de Cristo nesta Semana Santa renove profundamente a esperança de todos os que são crucificados e humilhados nos dias de hoje. Nós vos pedimos.
- Senhor, concedei-nos que, pela ressurreição de Jesus, possamos participar um dia da vida eterna. Nós vos pedimos.
- Senhor, iluminai aqueles que não sabem perdoar para que escutem Jesus, que, na hora da agonia, pediu a vós o perdão para aqueles que o crucificavam. Nós vos pedimos.
- Senhor, dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé, o amor infinito com que nos amais. Nós vos pedimos.
Presidente - Rezemos a Oração da Campanha da Fraternidade.
Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus, que nos abrigais à sombra de vossas asas, defendeis e protegeis a todos nós, vossa família, como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos. Nesse tempo em que nos chamais à conversão, à esmola, ao jejum, à oração e à penitência, pedimos perdão pela violência e pelo ódio que geram medo e insegurança. Senhor, que a vossa graça venha até nós e transforme nosso coração. Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo, para que a Campanha da Fraternidade seja um forte instrumento de conversão. Sejam criadas as condições necessárias para que todos vivamos em segurança, na paz e na justiça que desejais. Amém.
12. APRESENTAÇÃO DOS DONS
Animador(a) - A história da Paixão e Morte de Jesus não é algo distante. Cada pessoa nela está envolvida, dela participa de alguma maneira e dela é chamada a dar testemunho.
Animador(a) - Agora, ao realizarmos a coleta da Campanha da Fraternidade, estamos assumindo um modo bem concreto de servir ao Rei Jesus, sendo solidários com muitos irmãos e irmãs que esperam e precisam de nós. Sejamos generosos ao trazer ao altar a nossa oferta, fruto de nossa conversão nesta Quaresma.
13. CANTO DAS OFERENDAS
(Onde houver Celebração da Palavra)
1. Estamos aqui, Senhor, viemos de todo lugar, trazendo um pouco do que somos pra nossa fé partilhar; trazendo o nosso louvor, um canto de alegria, trazendo a nossa vontade de ver raiar um novo dia.
2. Estamos aqui, Senhor, cercando esta mesa comum, trazendo idéias diferentes, mas em Cristo somos um. E quando sairmos daqui, nós vamos para voltar na força da esperança e na coragem de lutar.
(Onde houver Celebração Eucarística)
1. Recebe, Deus amigo, estes dons que aqui trazemos, e felizes, entre todos, a partilha nós faremos.
Ó DEUS PAI, A TI TRAZEMOS PÃO E VINHO UMA VEZ MAIS. UM SÓ CORPO NÓS SEREMOS COM JESUS E PELA PAZ!
2. Recebe, Deus amigo, nossos pés e nossos braços, que encontram na unidade o alento pro cansaço.
3. Recebe, Deus amigo, os projetos que alimentam o convívio e o respeito entre os povos que se enfrentam.
4. Recebe, Deus amigo, os esforços do teu povo, que trabalha com carinho pra criar um mundo novo.
14. MOMENTO DE LOUVOR
Animador(a) - Nós vos damos graças, ó Pai, porque vosso Filho Jesus, fiel à sua vocação, assumiu a condição de servo, doando-se até a morte por nossa causa. Por isso, com todas as criaturas que vos louvam, cantemos.
1. Para nós é um prazer bendizer-te, ó Senhor, celebrar o teu amor por Jesus, teu bem-querer. (bis)
2. Te louvamos, ó Senhor, pela nossa humana história, que revela a tua glória, teu poder libertador. (bis)
3. Pois o tempo é de graça, de oração, jejum, partilha, de seguir Jesus na trilha de uma cruz que livra e salva. (bis)
4. Finalmente a nossa boca, inspirada por teu Filho, e, segundo o seu ensino, o teu santo nome invoca. (bis)
5. Amém, assim seja. Amém, assim seja. (bis)
15. PAI NOSSO
Presidente - Contemplando o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus, rezemos confiantes a oração do Pai Nosso.
16. MOMENTO DA PAZ
O presidente motiva a assembléia a rezar em silêncio pela paz. Deixar o abraço da paz para ser realizado na festa da Páscoa, como expressão da alegria pela ressurreição do Senhor.
17. CANTO DE COMUNHÃO (se houver)
PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR, SEM QUE O BEBA, SEJA FEITA A TUA VONTADE!
1. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor da minha prece!
2. Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero.
3. No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. A minh’alma espera no Senhor mais que o vigia pela aurora.
4. Espere Israel pelo Senhor mais que o vigia pela aurora! Pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção.
COM AMOR ETERNO EU TEU AMEI, DEI A MINHA VIDA POR AMOR. AGORA VAI, TAMBÉM AMA O TEU IRMÃO. (bis)
1. Já não somos servos, mas os teus amigos. À tua mesa nos sentamos pra comermos deste pão.
2. Que nossa amizade se estenda a todos, pois o Cristo nos ensina que o amor é dom total.
3. Terá recompensa até um copo d’água. O amor que é verdadeiro se traduz em gesto e vida.
4. Cristo, partilhando sua graça e vida, quer que unidos a vivamos também entre os irmãos.
5. Se permanecermos no amor de Cristo, viveremos sua mensagem de esperança e alegria.
6. O pão da alegria nos alimentou. Que ele seja nossa força e nos sustente a caminhada.
18. ORAÇÃO
Presidente - Ó Deus, nós vos bendizemos pela alegria desta celebração e pela esperança que renasce em nossas vidas por meio da entrega de vosso servo Jesus. Dai-nos vossa graça para que possamos manifestar, por meio da solidariedade aos pequenos e oprimidos, o amor que se revelou a nós em sua Paixão. Por Cristo, nosso Senhor. AMÉM.
19. NOTÍCIAS E AVISOS
- Dia 09 de abril é Quinta-feira Santa. Nesse dia haverá, como de costume, na Catedral de Colatina, às 9h, a Celebração da Missa do Crisma, em que Dom Décio Sossai Zandonade abençoará os Santos Óleos que serão usados nas celebrações dos sacramentos ao longo deste ano.
- Para a celebração da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa) trazer alimentos para os mais necessitados.
- A Equipe de Liturgia da comunidade deve preparar bem a celebração da Vigília Pascal. Providenciar: fogueira próxima à Igreja, Círio Pascal ou uma grande vela e uma vasilha com água. Pedir a todos que tragam recipiente com água filtrada para ser benzida e utilizada na bênção da casa no Tempo Pascal. Trazer vela para a celebração da luz.
- Para a celebração do Domingo da Ressurreição, motivar todas as famílias para que tragam doces, salgados, bolo, café, suco etc para confraternizar no final.
20. BÊNÇÃO
Presidente - Que o Deus de toda a graça nos dê firmeza na fé em meio aos sofrimentos. AMÉM.
- Que Ele nos encoraje na missão que assumimos no batismo. AMÉM.
- A Ele a glória e o poder para sempre. AMÉM.
- Abençoe-nos Deus todo-poderoso: PAI E FILHO E ESPÍRITO SANTO. AMÉM.
- Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe. GRAÇAS A DEUS.
21. CANTO FINAL
1. Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu reino e te chamava de Pai e revelou tua imagem, que deu-nos coragem de sermos irmãos.
OUSAMOS CHAMAR-TE DE PAI, OUSAMOS CHAMAR-TE SENHOR. JESUS NOS MOSTROU QUE TU SENTES E FICAS PRESENTE ONDE MORA O AMOR. (bis) PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU, PAI NOSSO QUE ESTÁS AQUI. (bis)
PREPARANDO A PARTILHA DA PALAVRA
A celebração deste domingo resume e prepara a grande celebração da morte e ressurreição do Senhor, que se dará no final desta semana. De um lado aclamamos Jesus, rei humilde, servidor do povo, libertador dos oprimidos, glorificado pelo Pai e constituído Senhor do universo. De outro lado, a celebração de hoje nos coloca diante da realidade da cruz. Quem quiser participar da vitória desse rei tem de assumir a sua luta e passar pelo que Ele passou. Todo crescimento humano e espiritual é graça de Deus, mas requer nossa parte de entrega e de renúncia. Ninguém jamais amou como Jesus. Para Jesus, "amar" significa "descer". Jesus desceu de Deus para o homem e, estando entre os homens, desceu até o último, até o mais pequenino deles. É isso que nos apresentam a primeira e a segunda leitura, e que é retomado também no Evangelho deste dia - ter a coragem de seguir o Mestre no caminho que conduz à doação da própria vida. Jesus passa a sua vida pública cercado pelos publicanos, pelos pecadores, pelas prostitutas. E no fim, com quem morre? Com os santos? Não! Também no fim - e era de se esperar - Ele se encontra no meio de quem mais Ele amou: os pecadores. Na cruz, Jesus está no meio de dois infelizes que fizeram tudo errado na vida. Um deles o ultrajava, mas o outro não, e ainda repreendeu o companheiro; e chamando Jesus pelo seu nome, lhe pediu: "Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino!" Jesus, agonizante, lhe respondeu: "Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso!" Ele veio de Deus, cumpriu a sua peregrinação nesta terra e agora volta ao Pai, mas não volta sozinho. Volta acompanhado por alguém que representa todos nós: um pecador, recuperado pelo seu amor. A cruz de Jesus era um instrumento oficial de tortura. Ele se deixou torturar para que, por amor a Ele, defendêssemos os torturados de todos os tipos. Estamos hoje diante de muitas situações que exigem decisão a favor dos valores pelos quais Jesus morreu e viveu. Como costuma ser a nossa escolha? De que lado estamos quando estão em jogo a justiça e a verdade, a defesa dos direitos humanos? Ignorados ou agredidos? Iniciando hoje a Semana Santa, cada um de nós é convidado a intensificar, na oração e no serviço, o seguimento de Jesus Cristo no mistério de sua morte e ressurreição.
PREPARANDO A SEMANA SANTA
"Mulher, eis ai teu Filho! Filho, eis aí tua mãe!" (Jo 19,26-27)
Em muitas comunidades do país existe a tradição de se fazer, durante a Semana Santa, a Procissão do Encontro. O encontro de Jesus com sua Mãe é um símbolo de todos os encontros e de todos os desencontros humanos. Jesus experimentava a conseqüência final do desencontro. Ele deve morrer e deve sentir a morte, passo a passo, como uma dissolução lenta e dolorosa. A cruz sobre as costas era o castigo por todos os desencontros que havia provocado com sua presença, com sua mensagem e com seus gestos de perdão e de cura, de vida e de amor. Era o desfecho do desencontro final entre Deus e o homem. Mais uma vez o amor é mais forte do que o ódio, o anseio de encontro é mais profundo do que todo o poder do desencontro. A mulher que se aproxima torna-se neste momento o símbolo de toda a humanidade, que procura e quer encontrar-se com Deus, ainda que debaixo de uma pesada cruz. Bendita Virgem Maria, que nos apresenta a todos e, neste momento de desencontro universal, sai ao encontro de seu Filho e nosso Salvador. Ela arrasta consigo todos os desencontrados do mundo que anseiam redescobrir a arte do encontro. E é aqui, neste momento de dor, que se reconstrói o princípio único gerador de todos os encontros. É em Jesus e com Jesus que a humanidade tem de se encontrar, principalmente a partir da sua situação de dor, para que também sua cruz termine em Ressurreição. Por isso, encontrar-se com Jesus é o princípio de todos os encontros que geram vida. Na convivência entre o homem e a mulher, dentro da família, na labuta de cada dia, dentro da sociedade, somam-se as experiências de encontro ou de desencontros, de vida ou de morte. E Jesus nos faz entender que nem mesmo a cruz mais pesada precisa provocar desencontros e morte total. Ele a transformou num instrumento de encontro, cujas hastes, vertical e horizontal, unem o céu e a terra, o divino e o humano, e mantêm as pessoas unidas entre si. Maria Santíssima é a especialista de Deus na arte do encontro. É a ela que devemos recorrer imediatamente quando nossa vida dá sinais de cansaço no amor e ameaça ir em direção ao desânimo e aos desencontros. Mãe, fazei-nos encontrar Jesus no dia-a-dia de nossa vida, para que, através dele, toda a nossa existência seja de fato uma arte de encontros, até o encontro final convosco na casa do Pai! Amém!
CELEBRANDO A PÁSCOA DO SENHOR
Eis o tempo de conversão
Com a Quarta-feira de Cinzas dá-se início à Quaresma e à Campanha da Fraternidade. É um retiro espiritual de 40 dias, ou seja, é um tempo em que damos maior liberdade para Deus agir em nós, tempo de conversão. Celebrar a Quaresma é festejar a vida de Deus, que vai brotando no meio da caminhada, do trabalho, da luta, do sofrimento e da dor da vida da gente! Como o povo de Israel, que andou 40 anos no deserto antes de chegar à terra prometida, terra de leite e mel! Como Jesus, que passou 40 dias de retiro antes de anunciar a vinda do Reino! Como Jesus, que sobe a Jerusalém para cumprir a missão que o Pai lhe confiou, para dar a sua vida e ser glorificado.
Celebrar a Páscoa
Celebrar a Páscoa é festejar a ação libertadora de Deus em Cristo e em nós; é festejar aqui e agora, como um acontecimento do presente, a Ressurreição de Jesus; é festejar a alegria de termos recebido os sacramentos pascais; é aprofundar na vida pessoal e comunitária a graça de sermos batizados e de renascermos como filhos e filhas de Deus.
O Tríduo Pascal
Celebrar o Sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor é celebrar o centro do ano litúrgico, a fonte que alimenta a nossa vida de fé, nossas comunidades, nosso empenho pelo Reino.
1. Quinta-feira Santa: celebrar a Ceia do Senhor, na noite da Quinta-feira Santa, é sentar-se junto com Jesus para celebrar a Páscoa do seu povo. É deixar-se lavar os pés pelo Senhor e dele receber o mandamento novo. É comer e beber o seu corpo e sangue entregue por nós.
2. Sexta-feira Santa: celebrar a Sexta-feira da Páscoa do Senhor é celebrar "o dia em que o esposo nos foi tirado". É contemplar suas chagas e tornar presentes as dores e martírios de todos os injustiçados da terra, nos quais a sua Santa Páscoa continua.
3. Vigília Pascal: celebrar a Vigília Pascal é celebrar "a mãe de todas as vigílias", noite santa na qual renascemos. É celebrar em plena escuridão o resplendor de uma luz que não se apaga. É celebrar a Ceia do Cordeiro sem mancha, nossa Páscoa, comendo o pão puro sem fermento com os corações sinceros e contentes, assumindo com mais totalidade o compromisso com a causa do Reino, da qual a ressurreição do Cristo é inauguração e lançamento decisivo.
Lembretes Litúrgicos:
Para celebrarmos profundamente a Páscoa, é importante não esquecermos alguns símbolos e cuidados.
Círio Pascal: durante os 50 dias da Páscoa, o Círio aceso no centro de nossas celebrações é o sinal do Cristo vivo, ressuscitado, luz de nossas vidas. É importante que ele seja bem feito e enfeitado.
A alegria pascal: a alegria pascal é a característica mais destacada do Tempo Pascal. A cor branca ou dourada, as flores, tudo é orientado para expressar o sentimento de festa. Uma das expressões mais fortes é o "Aleluia". É o canto novo da vitória do Cristo e das comunidades dos filhos e filhas de Deus.
Água batismal: consagrada na noite da Páscoa, permanece nesse tempo como lembrança do Batismo e da nossa recriação em Cristo. É importante que seja elemento de todas as celebrações da Páscoa.
Quinta-feira Santa: o ambiente de festa e alegria deve estar expresso na arrumação do local, na cor branca, nas flores e nas velas. Na celebração deve aparecer claramente a dimensão da refeição. A comunidade pode trazer alimentos para partilhar.
Sexta-feira Santa: dia de jejum, abstinência, silêncio e recolhimento. O ambiente deve expressar isto. O altar fica sem toalhas, candelabros... A cor das vestes é vermelha, sinal do sangue do Senhor derramado na cruz.
Vigília Pascal: por meio do fogo, do Círio, das velas, do incenso, adoramos o Ressuscitado, luz de nossas vidas.
Para meditar:
- Por que o Tríduo e o Tempo Pascal são importantes para nós?
- De que maneira a comunidade o celebra?
- Como valorizar os cânticos, gestos, símbolos e cores na liturgia?
LEITURAS DA SEMANA:
2ª feira: Is 42,1-7; Sl 26; Jo 12,1-11
3ª feira: Is 49,1-6; Sl 70; Jo 13,21-33.36-38
4ª feira: Is 50,4-9a; Sl 68; Mt 26,14-25
5ª feira: Ex 12,1-8.11-14; Sl 115; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15
6ª feira: Is 52,1353,12; Sl 30; Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,119,42
Sábado: Gn 1,12,2; Sl 103; Gn 22,1-18; Sl 15; Ex 14,1515,1
Domingo: At 10,34a.37-43; Sl 117; Cl 3,1-4; Jo 20,1-9
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