Um dia desses, na sala de espera de um consultório médico, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.
A curiosidade fez com que a tomasse
para ler o conteúdo. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.
O título, interessante e curioso: “Aprendi”... E dizia o seguinte:
Aprendi
que eu não posso exigir o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e
ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi
que não importa o quanto certas coisas sejam importantes
para mim, tem gente que não dá a mínima
e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi
que posso passar anos construindo uma verdade
e destruí-la em apenas alguns segundos.
Aprendi
que posso usar meu charme por apenas 5 minutos...
Depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...
Que posso fazer algo em um minuto
e ter que responder por isso o resto da vida.
Aprendi
que por mais que se corte um pão, cada fatia continua tendo duas faces... E o mesmo vale para tudo
o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi...
Que vai demorar muito para me transformar
na pessoa que quero ser... E devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir
além dos limites que eu própria coloquei.
Aprendi
que preciso escolher entre controlar meus pensamentos
ou ser controlado por eles.
Aprendi...
Que os heróis são pessoas
que fazem o que devem fazer “naquele” momento,
Independentemente do medo que sentem.
Aprendi
que perdoar exige muita prática e que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue demonstrá-lo.
Aprendi...
Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente
daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi
que posso ficar furioso. Tenho direito de me irritar,
mas não tenho o direito de ser cruel.
Aprendi
e repasso ao mundo, que jamais posso dizer a uma criança que seus SONHOS SÃO IMPOSSÍVEIS, pois seria uma tragédia
para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi
que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...
E que eu tenho que me acostumar com isso.
Aprendi
que não é o bastante ser perdoado pelos outros...
Eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que,
não importa o quanto meu coração esteja sofrendo,
o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi...
Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis
pelo que eu sou, mas não pelas escolhas
que eu faço quando adulto.
Aprendi que,
numa briga, eu preciso escolher de que lado estou,
mesmo quando não quero me envolver.
Aprendi
que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas
não discutem, não significa que elas se amem.
Aprendi que,
por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi
que a minha existência pode mudar para sempre,
em poucas horas, por causa de gente que eu
nunca vi antes.
Aprendi
também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável nem mais sábio.
Aprendi
que as palavras de amor perdem o sentido,
quando usadas sem critério. E que amigos
não são apenas para guardar no fundo do peito,
mas para mostrar que são amigos.
Aprendi
que certas pessoas vão embora da nossa vida
de qualquer maneira, mesmo que desejemos
retê-las para sempre.
Aprendi, afinal,
que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito
a aprender em minha vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário